domingo, 28 de agosto de 2011

O CASTELINHO DO AMOR

Vi em São Paulo o Palacete Conde de Sarzedas, local histórico onde está instalado agora o Museu e Centro Cultural do Tribunal de Justiça de São Paulo, tombado por meio da Resolução nº 15/2002 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo – CONPRESP. 
Foi Luiz de Lorena Rodrigues Ferreira, filho de Dona Leonor Andromeda de Almeida Lorena, deputado por São Paulo, quem mandou construir o Palacete, provavelmente entre os anos de 1891 e 1895. Com 60 anos de idade apaixonou-se por Marie Louise Belanger, uma francesa de 18 anos. Casou-se com ela e a trouxe para viver no Palacete. Daí teria surgido o apelido “Castelinho do Amor” que se arraigou pela vizinhança. 
Após a morte do proprietário, sua esposa, filho e nora ainda permaneceram no local até 1939. A partir daí o Palacete passou a ser ocupado por diversos locatários e, precariamente conservado, entrou em processo de arruinamento.
Quando a Fundação Carlos Chagas, atual proprietária do terreno, procurou o arquiteto Ruy Ohtake para projetar a construção do edifício que hoje abriga os Gabinetes dos Desembargadores de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (Edifício Nove de Julho), o arquiteto Samuel Kruchin assumiu as pesquisas para o restauro do antigo casarão.
O resultado foi este belíssimo contraste entre o antigo Palacete Conde de Sarzedas e o moderno Palácio da Justiça bem no coração da cidade, na Rua Conde de Sarzedas, 100.
O Palácio da Justiça pode ser visitado individualmente, ou por grupos de visitantes e estudantes, nos dias úteis, durante o horário do expediente. Para agendamento de visitas entre em contato com o Cerimonial do Palácio pelo telefone: (11) 3242-9366 Ramal 376.
Ambos merecem ser visitados e é programa obrigatório para estudantes de direito. Vale a pena.


sábado, 27 de agosto de 2011

GUERRA POR PONTO COMERCIAL



Vi em São Paulo, na vitrine da loja de conveniência de um posto de gasolina. Não entendi do que se tratava, mas depois de pesquisar descobri que o posto teve a bandeira trocada pela de uma grande rede que tem conveniência e o proprietário quer o ponto para montar a loja no lugar da existente. O dono da conveniência não cedeu e a guerra pelo ponto foi declarada.